Objetivo: identificar o perfil do menor infrator institucionalizado no Brasil a partir de publicações científicas. Metodologia: trata-se de uma revisão da literatura que pretendeu responder a pergunta norteadora: “Qual o perfil do menor infrator institucionalizado no Brasil?”. Utilizou-se as bases de dados LILACS, SciELO, MEDLINE e BDENF, empregando a combinação dos descritores “Adolescente Institucionalizado”, “Adolescente”, “Crime”, “Delinquência Juvenil” e “Menores de idade”; considerando as publicações de 2005 a 2015. A busca ocorreu em abril de 2016. 10 artigos foram incluídos na revisão após aplicação dos critérios de elegibilidade e análise de quais estudos atendiam ao objetivo do estudo. Resultados: os artigos abordaram prioritariamente, a idade dos jovens em cumprimento das medidas socioeducativas, a frequência escolar e o uso de drogas ilícitas; escolaridade, ato infracional cometido e situação conjugal dos pais também foram referidos. A cor não se apresentou como um atributo de destaque nos estudos que compõem a revisão. Conclusões: o perfil do menor infrator institucionalizado no Brasil revela questões que vão além do conflito com a lei, pois a prática do ato infracional está diretamente relacionada à educação precária, família desestruturada e o acesso fácil e irrestrito às substâncias psicoativas.