No Brasil, o foco principal da atenção à saúde no Sistema Único de Saúde ainda permanece nos hospitais, mesmo com as investidas na reorientação do modelo assistencial. Assim, o serviço hospitalar é responsável por grande maioria das internações no país e por quase 80% dos atendimentos de urgência e emergência. Estimativas revelam que os gastos com esse setor chegam a 67% dos recursos destinados a saúde. Este estudo tem o objetivo de identificar a produção científica sobre a utilização do Sistema de Informação Hospitalar e o controle da mortalidade hospitalar. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada durante o período de 2010 a 2016, onde se utilizou as bases de dados LILACS, BDENF e SCIELO. Realizada a seleção com os critérios de inclusão e exclusão determinados, obteve-se uma amostra de 05 estudos. O resultado aponta que o Sistema de Informação Hospitalar possui um banco de dados abrangente quanto aos eventos de mortalidade hospitalar, no entanto, ainda há fraquezas identificadas no processo de coleta e entrada dos dados. Destaca-se também, os números crescentes de eventos de mortes nesse serviço. A partir da análise desses estudos, observa-se que o processo de trabalho da gestão deve ser permeado pelo uso da informação, no âmbito da mortalidade hospitalar, os indicadores de saúde configuram-se como ferramentas fundamentais para o planejamento e avaliação dos serviços de saúde. Logo, se faz necessário a realização de um planejamento com base nas informações produzidas, visando elaborar estratégias de enfrentamento dessa problemática e elevar os níveis de qualidade de atenção a saúde prestada no âmbito hospitalar.