A Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública, e a Sociedade Americana de Dor, preconizaram a avaliação e registro sistemático da dor, concomitante com os outros sinais vitais, instituindo a dor como 5º sinal vital. Dor aguda é o mecanismo que alerta para a ocorrência de lesões teciduais, e não é apenas um sintoma, é causa de anormalidades neurovegetativas e músculo-esqueléticas. A dor pós-operatória (DPO) é uma clínica comum e esperada após cirurgias de grande e médio porte, decorrente da ativação de nociceptores e da resposta inflamatória local no sítio da lesão cirúrgica. No pós-operatório a dor é aguda, considerada umas das principais complicações, e acontece em resposta ao processo cirúrgico. Sua intensidade é influenciada por diversos fatores, tais como: local da incisão, extensão do trauma tecidual, presença de drenos, condições físicas, culturais e emocionais. A DPO não tratada ou inadequadamente tratada produz efeitos deletérios no organismo aumentando a morbimortalidade no pós-operatório. A abordagem da DPO abrange drogas e técnicas analgésicas para reduzir a dor, como efeitos nocivos de longo prazo. O profissional de enfermagem deve estar atento para observar o aspecto físico e psicológico, com intuito de reduzir a dor, amenizar o estresse do paciente e prevenir problemas futuros. Portanto, o adequado tratamento da dor pós-operatória deve ser enfatizado, pois, é fundamental para o conforto do doente, bem como para o resultado cirúrgico. Diante disso temos como objetivo, analisar através de revisão sistemática as atribuições do enfermeiro na sala de recuperação pós-anestésica, relacionada a redução da dor.