A prática de atividade física sistematizada tem lugar de destaque, na prevenção de doenças crônico-degenerativas e não transmissíveis e no combate ao estresse, alivio da ansiedade e melhora da qualidade de vida, mediante condições mentais, culturais e ambientais. O objetivo deste estudo foi de verificar a prevalência de indicadores de saúde e o nível de atividade física em agentes penitenciários do município de Campina Grande- PB. Este estudo é de caráter transversal, observacional, descritivo e analítico, foi realizado no Campus Avançado Dom José Maria Píres/UEPB. Para coleta de dados utilizou-se os seguintes instrumentos: Anamnese, IPAC – Questionário Internacional de Atividade Física, QEP – Questionário de Estresse Percebido e o MQS – Mini Questionário do Sono (Mini Sleep). Participaram do estudo 55 agentes penitenciários com média de idade de 36,7 anos, tendo maior participação do sexo Masculino (95,5%). Os agentes apresentaram um Índice de Estresse Percebido de 0,36, que dentro da característica do instrumento, é considerado baixo. A maioria não faz uso de medicamentos e não possui patologia. Quanto ao padrão de sono, os resultados apontaram que 54,5% dos sujeitos apresentam alterações no sono. Quanto ao nível de atividade física 50,9% foram classificados como não-ativos. Concluímos que, não foram constatados altos índices de estresse percebido, no entanto a qualidade do sono e a pratica de atividade física se apresentam como fatores que podem desencadear fatores negativos na saúde mental e o alojamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Devem ser realizados mais estudos envolvendo essa população.