Os medicamentos são fundamentais para o restabelecimento da saúde. No âmbito hospitalar, os antibióticos figuram entre as principais classes terapêuticas mais prescritas. Entretanto, estes medicamentos são considerados como um dos grupos medicamentosos que mais causam eventos adversos. As reações adversas podem ser definidas como um efeito nocivo e indesejável que ocorre em doses terapêuticas e as interações (IM), como um evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pelo uso concomitante ou anterior a ingestão de outro fármaco, alimento ou bebida. O presente estudo tem como principal objetivo a realização de um levantamento epidemiológico de prescrições, identificando os principais problemas relacionados à terapia antimicrobiana. Trata-se de um estudo transversal, com coleta retrospectiva de dados, que está sendo desenvolvido desde outubro de 2015, com pacientes internos na Ala C e D endócrina em um Hospital Universitário na Paraíba. Durante o período de outubro de 2015, até o presente momento, foram analisadas 80 prescrições de pacientes do sexo feminino e 120 prescrições de pacientes do sexo masculino. A maioria dos internos apresentou tratamento poli medicamentoso, com uma média de 12 medicamentos por prescrição. Foram prescritos 260 antibióticos, dentre os principais fármacos dessa classe verificou-se que o Ciprofloxacino, Cefepime e Vancomicina eram os antibióticos mais prescritos. O uso racional de antimicrobianos traz benefícios para os pacientes que estão internados e ainda reduzem riscos de complicações e possíveis resistências a antimicrobianos, proporcionando qualidade de vida e bem estar ao paciente, uma vez que esse é o objetivo do tratamento antimicrobiano.