O presente estudo teve como objetivo avaliar a percepção de mães de crianças com encefalopatia crônica não progressiva infantil (ECNPI) sobre o tratamento fisioterapêutico. Tratou-se de um estudo exploratório descritivo de caráter qualitativo, que utilizou o método da análise de conteúdo. A amostra foi composta por vinte mães de pacientes que foram submetidos ao tratamento fisioterapêutico na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), na cidade de Campina Grande-PB. Como instrumentos de pesquisa foram utilizados um questionário sociodemográfico e uma entrevista semidirigida. Após as entrevistas as respostas das entrevistadas foram transcritas na íntegra e posteriormente, categorizadas em temas, destacando-se: conhecimentos gerais que as mães de crianças portadoras de encefalopatia crônica não progressiva infantil (ECNPI) possuem sobre a fisioterapia; Os resultados demonstraram que a maioria das mães tem conhecimentos sobre os benefícios da fisioterapia; apenas a minoria, ainda não despertou para a importância do tratamento fisioterápico nessas crianças. Enfim, concluiu-se o estudo cônscio de que a maioria da população brasileira ainda não foi esclarecida sobre tão relevante alternativa de tratamento, principalmente, para as pessoas portadoras de necessidades especiais. O que denuncia o descaso de alguns órgãos da saúde pública, no que diz respeito à educação em saúde, tão preconizada pelo Ministério da Saúde, cabendo ao Programa Saúde da Família (PSF) a incumbência de promover de através da mídia outros meios de comunicação, despertar na população a importância do tratamento fisioterapêutico.