O estresse ocupacional está presente no cotidiano do profissional de enfermagem, e pode atuar interferindo na execução das suas atividades laborais. Assim, objetivou-se realizar uma análise do estresse ocupacional em enfermeiros, por meio do instrumento de Escala de trabalho do Estresse. Trata-se de um estudo de caráter exploratório e descritivo com abordagem quanti-qualitativa. A pesquisa foi realizada no período de abril de 2016 a maio de 2016 em um hospital público do Estado da Paraíba, localizado na cidade de Cajazeiras – PB. Foi realizada caracterização individual dos sujeitos, com variáveis sociodemográficas e funcionais e aplicação de um instrumento para avaliação do estresse - Escala de Estresse no Trabalho (EET). A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Campina Grande, sendo aprovado sob parecer número 1.501.280 e CAAE: 53570515.7.0000.5182.
A pesquisa constituiu-se por 15 enfermeiros assistenciais, com prevalência do sexo feminino, dos quais 46,6 % são solteiros, com faixa etária de 31 a 40 anos, sem filhos, todos os profissionais residem com a família e 73,3 % não praticam algum tipo de esporte, sendo que 53,3% dos enfermeiros possuem algum tipo de atividade de lazer, dos quais 60% encontravam-se com moderado estresse. Os resultados obtidos indicam a necessidade da criação de estratégias de gerenciamento para reduzir os fatores desencadeantes do estresse no ambiente de trabalho, para que desse modo os profissionais de enfermagem possam prestar uma melhor qualidade da assistência, uma vez que as consequências do estresse ocupacional refletem diretamente na segurança do paciente.