O presente artigo advém de estudos feitos na disciplina de História da educação no curso de Pedagogia, com relação à predominância feminina no magistério, principalmente no que tange à educação infantil. Tem por objetivo fazer uma discussão acerca do processo da entrada das mulheres na Educação no Brasil, bem como da forte presença hoje de professoras na educação infantil na cidade de Parintins-Am e contará com relatos de profissionais da educação apontando o que os influenciaram na escolha da profissão e os desafios que encontram em lhe dá com as relações de gênero no trabalho pedagógico. Isso se dará através de análise bibliográfica, observação do contexto escolar de uma escola infantil de Parintins e questionário semiestruturado aplicado aos docentes. Nesse estudo observou-se que a predominância feminina se tornou uma questão cultural e que muitas professoras são levadas a esse ofício impulsionadas pelo o que a sociedade impôs a elas e influenciadas pelos dogmas da Igreja. Tudo porque no decorrer da história educacional no Brasil foi tecida a figura da mulher-mãe-professora, portadora do bem, do amor, do carinho e cuidados maternos. Em algumas situações acabou por surgir olhares preconceituosos sobre a prática educacional masculina, onde acaba separando homens e mulheres no cenário educacional infantil. Diante disso, surgiu o interesse de investigar o porquê nos dias de hoje ainda ocorre essa predominância feminina, configurando como questão-problema desse estudo: Como se dá as relações de gênero no trabalho pedagógico de crianças de uma escola de Parintins?