As instituições de longa permanência para idosos devem adequar espaços, instalações, mobiliários, tecnologias e equipamentos, levando em conta as características e diversidades dos idosos, no contexto da segurança da mobilidade em seu ambiente de moradia e convivência. Objetivou-se identificar os riscos apontados pelos profissionais em relação à segurança da mobilidade dos idosos institucionalizados. Trata-se de um estudo descritivo realizado em uma ILPI na cidade de Fortaleza–Ce. Os sujeitos do estudo foram profissionais da equipe multidisciplinar atuante na ILPI. Foram incluídos: profissionais de nível médio a superior, pertencentes à equipe multidisciplinar, com no mínimo seis meses de trabalho na instituição. Foram excluídos os profissionais que estavam de férias ou afastados. A amostra constituiu-se de 15 profissionais e a coleta de dados ocorreu em maio de 2014, por meio de uma entrevista semi-estruturada e observação do ambiente da ILPI. Os dados foram tabulados utilizando o programa SPSS versão 20.0 e analisados segundo o referencial metodológico do Discurso do Sujeito Coletivo. Foram respeitados os aspectos éticos e legais da pesquisa com seres humanos. As temáticas desenvolvidas a partir das questões norteadoras foram: Temática 1: compreensão da perda da mobilidade relacionada à insegurança do idoso e Temática 2: avaliação do ambiente físico da instituição. O discurso revelou a angústia em relação à promoção da segurança na mobilidade do idoso na instituição, diante do alto índice de quedas na mesma. O ambiente é extenso, com muitos obstáculos, poucas barras e corrimões nas rampas e corredores, o que dificulta a locomoção dos idosos.