Introdução: A ocorrência de trauma em idosos aumenta de forma significativa mediante ao crescimento desta população. Atualmente, o estilo de vida mais ativo do idoso eleva a exposição ao risco de acidentes. O trauma no idoso é considerado um problema de saúde pública e apresenta relevante significância, uma vez que podem ocorrer desfechos incapacitantes, injúrias ou, no mais grave dos cenários, morte. Objetivo: conhecer os determinantes epidemiológicos desencadeantes de traumas em idosos assistidos em serviços de saúde de emergência documentados nas produções científicas. Método: Optou-se pelo método de revisão integrativa de literatura. Foram consultadas as seguintes bases de dados: PubMed, LILACS e SciELO. Sete artigos enquadraram-se nos critérios de inclusão após leitura meticulosa, crítica e reflexiva, seguida da organização de quadros sinópticos dos dados obtidos. Resultados: As evidências científicas apontam que são vários os determinantes para traumas em idosos, dentre eles podemos citar: o estilo de vida mais ativo que pode coloca-los em situações de risco, comorbidades, terapia medicamentosa e condições de moradia inadequadas. No que diz respeito às consequências dos traumas citam-se a hospitalização com tratamento cirúrgico nos casos de fraturas, óbitos, incapacitações parciais ou totais e institucionalização. Conclusão: Espera-se que através dessa discussão, os profissionais, gestores e comunidade acadêmica sejam sensibilizados e induzidos à produção de mais estudos, medidas educativas e preventivas considerando que o evento traumático na pessoa idosa repercute nos âmbitos coletivo e familiar, denotando altos custos e sofrimento para o indivíduo vitimado.