Introdução: Atualmente, chegar à velhice é uma realidade populacional mesmo nos países mais pobres. a cada ano, 650 mil novos idosos são incorporados à população brasileira, a maior parte com doenças crônicas e alguns com limitações funcionais. Diante disto, um aspecto importante e muito abordado atualmente são as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), consideradas um grande problema mundial, como, por exemplo, a AIDS. O preconceito e a falta de informação reforçam a ideia da velhice assexuada, o que aumenta a vulnerabilidade do idoso o HIV/Aids. Objetivo: Tendo em vista altas taxas de incidência por HIV/Aids em idosos, buscou-se revisar, integrativamente, a prevalência do HIV/AIDS no idoso, objetivando avaliar o cenário de publicações referentes a essa temática. Metodologia: Esse estudo se desenvolveu a partir da revisão integrativa, com abordagem metodológica exploratória e qualitativa, realizada a partir de artigos científicos da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no período de Agosto de 2015. Os descritores utilizados para o levantamento foram “prevalência”, “idoso” AND “HIV”. O estudo e deu através da análise de 04 artigos, que foram selecionados através dos critério de inclusão e exclusão. Resultados e discussão: Os resultados foram obtidos a partir da análise do ano de publicação, título, revista, primeiro autor, periódico, objetivos, tipo de estudo, cidade, amostra e prevalência da idade dos idosos. Embora a maioria dos casos de infecção pelo HIV seja detectada na faixa etária de 15 a 49 anos, um aumento significativo da taxa de incidência desta infecção, na faixa populacional situada acima dos 50 anos tem sido verificado. No que se refere à prevalência de idade, constatou-se um predomínio da faixa etária entre 60 e 69 anos. No Brasil, embora já seja evidente o aumento do número de casos de HIV/AIDS na população idosa, ainda são poucas as informações sobre o conhecimento desses indivíduos a respeito dos aspectos relacionados a infecção, prevenção e tratamento, contribuindo para o pouco investimento em estratégias de prevenção e controle nesta população em franco crescimento. Conclusões: A incidência de AIDS na população estudada faz supor que as campanhas de prevenção sobre HIV/AIDS e outras DST, até então realizadas, não estão atingindo eficazmente essa população.