A avaliação da aprendizagem tem sido amplamente discutida no Brasil, porém, no âmbito da educação matemática, o número de pesquisas direcionadas ao uso, instrumentos e impactos da avaliação no acompanhamento da aprendizagem ainda é pequeno. Embora se aponte a construção de conhecimentos significativos pelos alunos como foco central, a tarefa destes nas escolas ainda se restringe a posição de “receptor de informações/espectador” e não como coautores no processo de ensino-aprendizagem. Mas será que a avaliação deve ser considerada apenas como verificação de “armazenamento de conceitos, fórmulas e informações”? Como os professores tratam a questão do erro do aluno na prova? Considerando esse contexto, a prova não pode ser um acerto de contas e o erro deve ser considerado como um instrumento de diagnóstico do processo de ensino aprendizagem, pois ele é o ponto de partida para a busca do acerto, constituindo-se num fator construtivo que considera o processo, gera e cria situações de aprendizagem, observa os resultados e orienta os professores com relação às estratégias e procedimentos.