Artigo Anais XI CONAGES

ANAIS de Evento

ISSN: 2177-4781

(DE) QUEM É ESSE CORPO QUE FALA? A PERFORMANCE DO SER-MULHER E REPENTISTA NO ESPAÇO ANDROCÊNTRICO DA CANTORIA.

Palavra-chaves: REPENTISTAS MULHERES, PERFORMANCE, CORPO, DOCILIZAÇÃO, DOCILIZAÇÃO Comunicação Oral (CO) / Oral Papers Submission Gênero, Sexualidades e Modos de Subjetivação
"2015-06-03 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 10435
    "edicao_id" => 31
    "trabalho_id" => 523
    "inscrito_id" => 1588
    "titulo" => "(DE) QUEM É ESSE CORPO QUE FALA? A PERFORMANCE DO SER-MULHER E REPENTISTA NO ESPAÇO ANDROCÊNTRICO DA CANTORIA."
    "resumo" => "Este trabalho investiga - nas performances das repentistas Mocinha de Passira, Minervina Ferreira e Maria Soledade - os mecanismos de “docilização” e “domesticação” dos seus corpos femininos, a partir das possíveis influências do universo masculino, predominante, na cantoria. Neste sentido, questiona-se se o fato do ser-mulher tem relação com o imaginário androcêntrico  determinante no mundo da cantoria e como o corpo constitui uma linguagem funcional, um efeito – signo da sexualidade, após uma redução do simbolismo a uma pura redução associativa, em nome do princípio linear de gênero delimitado, sobretudo pelos espaços performáticos em apresentações profissionais. Para as concepções de corpo buscou-se base teórica em Foucault (1979; 2000; 2003; 2006) e em Ricoeur (1988); e para a performance na cantoria, utiliza-se  a teoria de Zumthor (2010). Analisam-se os rastros de tais processos de “docilização” nas performances das investigadas, marcadas por algumas estratégias, como, por exemplo: 1) Tentar, nas performances, “desqualificar” a masculinidade do oponente homem; 2) Buscar, de todas as formas discursivas, certa isonomia de gênero que se perfaz nas tentativas de se igualar ao homem nas performances do corpo e até no discurso. Tais processos de “docilização” e/ou “domesticação” apontam a um “controle do imaginário” dos corpos femininos em performance nas cantorias, o que assinala um processo histórico do androcentrismo."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO) / Oral Papers Submission"
    "area_tematica" => "Gênero, Sexualidades e Modos de Subjetivação"
    "palavra_chave" => "REPENTISTAS MULHERES, PERFORMANCE, CORPO, DOCILIZAÇÃO, DOCILIZAÇÃO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV046_MD1_SA4_ID1588_17052015181023.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:57"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:14:39"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "EDMILSON FERREIRA DOS SANTOS"
    "autor_nome_curto" => "EDMILSON FERREIR"
    "autor_email" => "edmilsonrecife@gmail.com"
    "autor_ies" => "UFPB"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xi-conages"
    "edicao_nome" => "Anais XI CONAGES"
    "edicao_evento" => "XI Colóquio Nacional Representações de Gênero e de Sexualidades"
    "edicao_ano" => 2015
    "edicao_pasta" => "anais/conages/2015"
    "edicao_logo" => "5e4d926732858_19022020165415.jpg"
    "edicao_capa" => "5f1840e819853_22072020103640.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2015-06-03 00:00:00"
    "publicacao_id" => 16
    "publicacao_nome" => "Revista CONAGES"
    "publicacao_codigo" => "2177-4781"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 10435
    "edicao_id" => 31
    "trabalho_id" => 523
    "inscrito_id" => 1588
    "titulo" => "(DE) QUEM É ESSE CORPO QUE FALA? A PERFORMANCE DO SER-MULHER E REPENTISTA NO ESPAÇO ANDROCÊNTRICO DA CANTORIA."
    "resumo" => "Este trabalho investiga - nas performances das repentistas Mocinha de Passira, Minervina Ferreira e Maria Soledade - os mecanismos de “docilização” e “domesticação” dos seus corpos femininos, a partir das possíveis influências do universo masculino, predominante, na cantoria. Neste sentido, questiona-se se o fato do ser-mulher tem relação com o imaginário androcêntrico  determinante no mundo da cantoria e como o corpo constitui uma linguagem funcional, um efeito – signo da sexualidade, após uma redução do simbolismo a uma pura redução associativa, em nome do princípio linear de gênero delimitado, sobretudo pelos espaços performáticos em apresentações profissionais. Para as concepções de corpo buscou-se base teórica em Foucault (1979; 2000; 2003; 2006) e em Ricoeur (1988); e para a performance na cantoria, utiliza-se  a teoria de Zumthor (2010). Analisam-se os rastros de tais processos de “docilização” nas performances das investigadas, marcadas por algumas estratégias, como, por exemplo: 1) Tentar, nas performances, “desqualificar” a masculinidade do oponente homem; 2) Buscar, de todas as formas discursivas, certa isonomia de gênero que se perfaz nas tentativas de se igualar ao homem nas performances do corpo e até no discurso. Tais processos de “docilização” e/ou “domesticação” apontam a um “controle do imaginário” dos corpos femininos em performance nas cantorias, o que assinala um processo histórico do androcentrismo."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO) / Oral Papers Submission"
    "area_tematica" => "Gênero, Sexualidades e Modos de Subjetivação"
    "palavra_chave" => "REPENTISTAS MULHERES, PERFORMANCE, CORPO, DOCILIZAÇÃO, DOCILIZAÇÃO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV046_MD1_SA4_ID1588_17052015181023.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:57"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:14:39"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "EDMILSON FERREIRA DOS SANTOS"
    "autor_nome_curto" => "EDMILSON FERREIR"
    "autor_email" => "edmilsonrecife@gmail.com"
    "autor_ies" => "UFPB"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xi-conages"
    "edicao_nome" => "Anais XI CONAGES"
    "edicao_evento" => "XI Colóquio Nacional Representações de Gênero e de Sexualidades"
    "edicao_ano" => 2015
    "edicao_pasta" => "anais/conages/2015"
    "edicao_logo" => "5e4d926732858_19022020165415.jpg"
    "edicao_capa" => "5f1840e819853_22072020103640.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2015-06-03 00:00:00"
    "publicacao_id" => 16
    "publicacao_nome" => "Revista CONAGES"
    "publicacao_codigo" => "2177-4781"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 03 de junho de 2015

Resumo

Este trabalho investiga - nas performances das repentistas Mocinha de Passira, Minervina Ferreira e Maria Soledade - os mecanismos de “docilização” e “domesticação” dos seus corpos femininos, a partir das possíveis influências do universo masculino, predominante, na cantoria. Neste sentido, questiona-se se o fato do ser-mulher tem relação com o imaginário androcêntrico determinante no mundo da cantoria e como o corpo constitui uma linguagem funcional, um efeito – signo da sexualidade, após uma redução do simbolismo a uma pura redução associativa, em nome do princípio linear de gênero delimitado, sobretudo pelos espaços performáticos em apresentações profissionais. Para as concepções de corpo buscou-se base teórica em Foucault (1979; 2000; 2003; 2006) e em Ricoeur (1988); e para a performance na cantoria, utiliza-se a teoria de Zumthor (2010). Analisam-se os rastros de tais processos de “docilização” nas performances das investigadas, marcadas por algumas estratégias, como, por exemplo: 1) Tentar, nas performances, “desqualificar” a masculinidade do oponente homem; 2) Buscar, de todas as formas discursivas, certa isonomia de gênero que se perfaz nas tentativas de se igualar ao homem nas performances do corpo e até no discurso. Tais processos de “docilização” e/ou “domesticação” apontam a um “controle do imaginário” dos corpos femininos em performance nas cantorias, o que assinala um processo histórico do androcentrismo.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.