Diante das poucas pesquisas que relacionam cognição e emoção no ensino de história existem possíveis debates a serem enfrentados como ‘investigar las cogniciones y emociones como motivadoras, como herramientas mnémicas, como estimuladores de empatía, pero también como medios para que contenidos ideológicos sean impuestos” (ESCALANTE; PAGÈS, 2018, p. 116). Essa comunicação terá como objetivo discutir sobre os pontos positivos e negativos das habilidades socioemocionais na Educação Básica e problematizar se é possível trabalha-las de forma crítica e humanista no ensino de história levando-se em consideração a cognição própria da ciência de referência e contribuindo para que os alunos reflitam sobre os seus sentimentos e os dos outros; construam uma leitura mais complexa do seu entorno percebendo a necessidade de adotarem atitudes sustentáveis para transformar sua realidade; e tenham uma melhor compreensão de seu passado e do passado da comunidade proporcionando novas orientações de como agir em sua vida prática, tendo a preservação do local onde vivem uma preocupação constante. Seguiremos uma perspectiva teórica em que o Ensino de História não pode resumir-se ao acúmulo de conteúdo, mas sim deve promover o desenvolvimento de habilidades que favoreçam o pensar historicamente e capacitem os estudantes a interpretarem o passado de maneira mais complexa de modo a melhor orientarem o seu agir. Sabendo que devemos ter como ponto de partida a vivência do aluno e as suas ideias prévias, acreditamos que é importante o professor também estar atento a dimensão afetiva do estudante, desse modo traremos a inteligência emocional, inteligência territorial e a Educação Patrimonial como aliadas na formação do sujeito histórico.