Levando em consideração a constante necessidade de se pensar novas metodologias para o Ensino de História a partir do inventar de táticas e estratégias que venham capturar os educandos, por meio de dispositivos didáticos que lhes auxiliem na compreensão dos conteúdos, tornando-os comuns, o referido artigo tem como objetivo central analisar a utilização de jogos no Ensino de História. Nessa perspectiva, nosso trabalho busca salientar a importância do resgate do lúdico em sala de aula enquanto dispositivo aguçador da curiosidade epistemológica dos discentes, partindo da perspectiva que a adoção destes novos métodos e práticas indica novos caminhos para a história tradicionalmente ensinada. Deste modo, são por meio do reviver de alguns jogos, por vezes, esquecidos na prática docente, mas que quando bem utilizados e planejados são perfeitamente cabíveis para desbravar novos horizontes para o ensino, que se visa aqui compartilhar das experiências e resultados da incorporação destes jogos na prática do PIBID – Programa Institucional de Bolsa e Iniciação à Docência – realizadas na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Senador Argemiro de Figueiredo, que também é conhecida como “Escola Polivalente”, a qual se encontra localizada na cidade de Campina Grande – PB. Dando ênfase às atividades desenvolvidas com os alunos do 7° ano E do turno da tarde onde fora proposto, por meio da intervenção dos pibidianos, um Ensino de História que se faz presente através da introdução dos jogos didáticos, sendo estes o jogo da “Memória Renascentista”, o “Artedó” e “A Jornada”, ambos com finalidades didáticas que caminham na contramão do que comumente é posto no mundo dos jogos da atualidade.