A violência é algo intrínseco à sociedade desde os primórdios, está presente em inúmeros contextos das relações humanas. O ambiente escolar é um dos primeiros em que as crianças começam a interagir com outras da mesma idade e ter as primeiras relações sociais mais complexas, sendo um ambiente com frequentes casos de violência. A violência no âmbito educacional tem se tornado um fator de maior relevância e dedicação de estudo nos últimos anos, não que seja um fator novo, mas que se pode considerar um grande aumento, principalmente nos atos mais extremos. As creches, escolas infantis e de Ensino Médio são alvos de ataques cada vez mais recorrentes, muitas vezes, ocasionados pelos próprios ex-alunos. É necessário considerar a influência de fatores sociais, psicológicos, políticos e econômicos. São destacados fenômenos como bullying, fatores pessoais e psicológicos de quem comete os atos. É importante destacar o acesso ilimitado à internet e a influência das redes sociais e toda a propagação de ideias que podem contribuir para o crescimento dos fenômenos de violência extrema. O objetivo deste estudo é identificar a relação das redes sociais com a violência escolar, trazendo a visão da psicologia acerca disso. A proposta de pesquisa trata-se de uma Revisão Sistemática da Literatura e encontra respaldo na análise dos resultados de artigos principais sobre a violência nas escolas, as possíveis influências da tecnologia e das redes sociais, e o papel da psicologia neste cenário. Considera-se relevante conhecer as motivações acerca dos atos de violência extrema nas escolas, contribuindo assim, para o desenvolvimento de estratégias que mediam as relações nas escolas, que busque intervir em favor de uma educação respeitosa, ética, afetuosa, sem pavor e tragédias, como se pretende atualmente. Desse modo, considera-se que o estudo trará contribuições na área da educação no contexto da prevenção da violência.