O avanço do ensino a distância no Brasil foi um dos progressos forçados pela pandemia da Covid-19. Durante o estado de alerta decretado pela Organização Mundial da Saúde, as instituições de ensino, sem nenhum planejamento prévio adequado, precisaram se adaptar de forma abrupta e inesperada ao quadro pandêmico. A educação a distância (EaD) na educação profissional e tecnológica tem se tornado cada vez mais relevante nos últimos anos. No presente estudo serão abordadas as competências, ou seja, os requisitos básicos, intrínsecos que são essenciais para que o aluno, que opte por cursar determinada disciplina ou curso da modalidade a distância, obtenha êxito e absorção de conhecimento com a mesma qualidade do aluno que opta pela modalidade presencial. Nesse sentido, a educação a distância desenvolve um papel essencial na formação e qualificação dos alunos, pois quando bem planejada pode fornecer um ensino de qualidade por meio de recursos tecnológicos, enfrentando e ultrapassando barreiras que até pouco tempo pareciam ser intransponíveis, como por exemplo a distância física dos locais de aula e até mesmo a falta de tempo que permitisse conciliar um trabalho regular e as atividades de determinada disciplina em um horário alternativo. As interlocuções teóricas-metodológicas propostas estão alicerçadas em um levantamento qualitativo e bibliográfico. Identificou-se que o ensino a distância ainda sofre de relativo preconceito, principalmente no que concerne a falta de apoio de familiares e demais pessoas que convivem com o aluno. A Instituição de Ensino Superior (IES) também peca na falta de apoio ao aluno, na medida em que, geralmente, preocupa-se em qualificar o professor e não prioriza a orientação e acompanhamento dos alunos durante os cursos de educação profissional e tecnológica.