Artigo Anais IX CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

LABTERMES VAI ÀS ESCOLAS E PERGUNTA: OS CUPINS SÃO MOCINHOS OU VILÕES?

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Publicado em 11 de dezembro de 2023

Resumo

As escolas são ambientes carentes de materiais didáticos alternativos, principalmente quando nos referimos às públicas, sendo de extrema importância a elaboração de atividades que possam tornar a educação mais democrática, sobretudo quando tratamos do ensino de Ciências Biológicas, cujos conceitos não são efetivamente absorvidos pelos alunos somente pela escuta e livros didáticos. Desta forma, buscando contribuir nos processos de ensino-aprendizagem na área da Ciência e Biologia, o presente projeto visou dar suporte aos professores do ensino médio por meio da construção de um kit educativo sobre os cupins. O kit será construído com base nos critérios da Ciência-Tecnologia-Sociedade, no qual se ampara na aplicação de conhecimento científico sem desvincular os aprendizados pessoais dos alunos ali assistidos. Dessa forma, possuindo cupins conservados em álcool 70%, tendo representantes de cada casta, também sendo composto por vídeos e infográficos, sendo esse último convertidos em QrCode para facilitar o acesso dos alunos, usando o celular como uma ferramenta intermediadora do ensino, além disso, por meio do QrCode foi possível expandir as informações para alunos com deficiência visual ou cegos. Por sua vez, os alunos de graduação realizaram um tour por escolas públicas vinculadas ao projeto aplicando o kit aos docentes, quando possível, recepcionamos as escolas na universidade, onde os conteúdos foram tratados dentro do Laboratório de Termitologia. Por fim, o kit didático foi armazenado na Casa da Ciência UFPB, visando a continuidade dessas ações, disponibilizando-os aos professores das entidades envolvidas das outras escolas em João Pessoa, através de empréstimos via Casa da Ciência, bem como pela divulgação dos conteúdos e resultados gerados via Instagram (@labtermesufpb). Através dos questionamentos levantados pelos alunos, conseguimos instigar o senso crítico por meio de uma abordagem provocativa, de forma que eles fossem capazes de distinguir entre as espécies nativas de cupins, daquelas exóticas e com algum potencial como praga.

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