Este artigo nasce de um pedido manifestado por membros da Secretaria de Educação de Alhandra (PB), com a ansiedade de garantir uma docência adequada, em tempos que se fala de profissionalização e de aprendizagens significativas para a modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Atendendo às preocupações anunciadas, procuramos discorrer sobre as seguintes questões: O que diferencia o trabalho de ser professor das outras profissões? Quais competências são exigidas aos professores? Existem caminhos próprios para a docência na Educação de Jovens e Adultos? Quais aprendizagens são significativas para o jovem ou para o adulto que decide frequentar a escola? Texto elaborado sob a perspectiva exploratória, de tipo aproximativo, como aperitivo às discussões pertinentes para a “III Jornada Pedagógica de Educadores Municipais de Alhandra (JOPEM): O desenvolvimento de competências e a gestão de sala de aula: construindo caminhos para a aprendizagem significativa”. Buscamos, através dos aportes teóricos aqui trazidos, contribuir para a superação de “aligeiramentos de ensinos” fenômeno que, até hoje, atinge a EJA, rumo a uma educação escolar de qualidade para qualquer pessoa, em tempos que legalmente a Educação é um direito constitucional para todos. Deduzimos que as legislações em vigor garantem espaços para iniciativas nacionais, estaduais e municipais em favor de qualquer modalidade de ensino. E, no caso da educação de jovens e adultos, quando a legislação é somada a empreendimentos que buscam a docência como ato reflexivo e competente, aliada a uma organização escolar adequada para atender aos ensinantes e aprendentes de qualquer idade, incluindo a formação continuada de professores como esforço coletivo e parte de uma luta permanente em favor da EJA, é conquista para quem a vive.