Atualmente o acesso de alunos com deficiência é cada vez mais evidente nas salas de aula, com isso, novos desafios vêm surgindo no sentido de garantir uma educação igualitária. Percebe-se que a formação dos docentes ainda se encontra deficitária para atuar no contexto inclusivo. Nesse sentido, o presente estudo objetiva analisar as práticas inclusivas dos professores de Educação Física, bem como verificar se os alunos com deficiência do município de Sousa-PB têm o devido acesso à essas salas. Estudos mostram que mesmo com a fragilidade que se encontram os sistemas educacionais brasileiros, esses alunos são amparados, as leis asseguram o seu acesso à escola, no entanto, é perceptível que há muitas dificuldades no meio inclusivo para a permanência dos alunos com deficiência nas escolas. Trata-se de uma pesquisa de caráter quanti-qualitativa de abordagem mista, a coleta de dados ocorreu por meio de um questionário e a amostra foi composta por 7 (sete) professores que atuam em 6 (seis) escolas da rede estadual de ensino. Como método para análise e interpretação dos dados adotou-se a categorização e análise da literatura sobre o tema. Os resultados apontaram um número significativo de alunos com deficiência nas salas de aula e grandes desafios a serem enfrentados por escolas e professores, como: infraestrutura, suporte profissional e formação continuada. Proporcionar um ambiente inclusivo e a permanência dos alunos com deficiência vai além de ter somente o acesso dentro das salas de aula. Diante do exposto, estes são amparados por diversas leis que proporciona a igualdade, mas nem sempre no cotidiano são adequadas. Neste sentido, um dos maiores desafios encontrados foi a infraestrutura inadequada, que dificulta o desempenho profissional, como também a falta de formação continuada, capacitação primordial para dar suporte as escolas e famílias, fornecendo uma educação de qualidade.