A Geografia enquanto ciência, tem como objetivo desenvolver o senso crítico dos indivíduos, tornandoos aptos a compreenderem o meio em que vivem, e a partir dessas relações sociedade-natureza, causar transformações significativas no espaço, principalmente no campo do ensino. A mudança no modelo de ensino brasileiro, a partir, da inserção do novo ensino médio, torna a Geografia incapaz de cumprir tal papel, pois o mesmo, coloca a Geografia num lugar inferior perante a sua importância na educação, com isso, impossibilitando o desenvolvimento da criticidade dos educandos, portanto, pode-se afirmar que o momento é de uma transição penosa perante o ensino. Esse novo modelo, sob à permanência de políticas dominantes, causando a degradação do ensino, principalmente a renovação da Geografia, subordina o conhecimento, logo, impossibilita a formação de cidadãos críticos e que reconheçam seu lugar na sociedade. A escola é uma pequena amostra da sociedade, que para atender às necessidades do capitalismo, que busca força de trabalho qualificada e com escolaridade, e que vem se entranhando cada vez mais nas formas de se ensinar, infringindo a liberdade, criatividade e inovação dos indivíduos, proporcionando o desenvolvimento mais enfático da reprodução capitalista no âmbito escolar, distorcendo a função da escola, o mesmo, busca a manutenção da alienação diante da sua perversidade na sociedade. Esta análise e compreensão da relevância do ensino da Geografia no âmbito escolar e social se valeu da contribuição de CARLOS (1989) e CAVALCANTI (2019), desenvolvendo um olhar mais crítico diante do cenário atual da educação brasileira, principalmente com a reforma e inserção do Novo Ensino Médio.