Artigo Anais IX CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

PERSONAGENS NEGROS NA TURMA DA MÔNICA: IDENTIDADE E REPRESENTATIVIDADE

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Publicado em 11 de dezembro de 2023

Resumo

As Histórias em Quadrinhos (HQs) são narrativas gráficas que tecem o imaginário do sujeito leitor, podendo gerar sensações de representação e identificação com seus personagens. Essa ficção surgiu como uma nova forma de contar histórias e logo tornou-se popular em diversas instituições e, no âmbito educacional, incorporou-se como um recurso para a formação de neoleitores. No Brasil, o sucesso do gênero se deu por obras de Maurício de Sousa, que, retratando nos quadrinhos suas vivências com amigos e familiares, originou um dos maiores nomes da quadrinização brasileira: a Turma da Mônica, com seu famoso quarteto principal - Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão. Recentemente, em 2017, surge uma nova integrante na turma, Milena, menina negra que em algumas histórias se apresenta como parte do elenco protagonista. Jeremias, menino negro, criado em 1960, embora tenha sido um dos primeiros personagens criados pelo artista, atua em um papel de coadjuvante. O presente trabalho pretende, portanto, refletir sobre a relevância da presença de personagens negros para a identificação e empoderamento negro, especilamente, o infantil. A pesquisa é caracterizada como qualitativa e exploratória, apoiada bibliograficamente em McLaren (1997) e Hall (1992), no que se compreende por identidade cultural como ato de resistência, em Almeida (2019) acerca do racismo estrutural, Eisner (1999), no conceito de História em Quadrinhos, e Amarilha (2012) na sua implicação educativa. O corpus do trabalho se configura em sete HQs em que se tem Jeremias ou Milena como protagonistas (SOUSA, 1987; 2018; 2020; 2023). Como resultado, tem-se que há uma ausência e apagamento da cultura e identidade negra nas tramas, em que, apesar da presença de sujeitos negros no enredo, falta um maior desenvolvimento dos personagens apresentados, deixando-os mais marcantes e estáveis na turma. Essa superficialidade reforça estereótipos e não explora as experiências, história, cultura e perspectivas da comunidade negra.

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