O presente trabalho se trata de um relato de experiência, em que observamos como signos agem como mediadores na aprendizagem de estequiometria e podem revelar dificuldades dos estudantes em significar o conceito. A pesquisa foi realizada numa turma 3° ano de ensino médio de uma escola estadual da cidade de Cumaru-PE. A semiótica estuda todos os meios que o homem possa se comunicar verbal e não verbal, o signo constrói essa linguagem, uma linguagem triádica com camadas de percepções e que podemos chamar de tricotomia (ícone, índice e o símbolo). O ícone está ligado a primeira impressão daquilo que se imagina é a primeira fase do conhecimento, as cores, os formatos, a textura. Para o índice, é o efeito que aquilo provoca, são as manifestações, os indícios. O símbolo por sua vez são as imagens, a sua identidade e legitimação. A química é uma ciência que tem uma linguagem própria, mas que precisa estar bem clara para entender o que não vemos e para que essa ciência aconteça em um nível visível, o professor tem um papel importante no preenchimento dessas lacunas. O triângulo de Johnstone é uma maneira de como fazer isso, são estabelecidas ligações entre os vértices, e isso ocorre quando o aluno move-se entre eles. Diante disso, elaboramos uma sequência didática, com vídeos filmados de um experimento sobre combustão, tratando a observação como macroscópico, a assimilação com a estequiometria o submicroscópico e a relação com a realidade o simbólico. Por fim, foi proposto questões abertas de estequiometria, nas quais foi sinalizado uma certa dificuldade. Por outro lado foi percebido a superação dessa dificuldade ao trabalhar junto uma atividade de modelagem com a utilização de jujubas para representar as reações, o que notou-se um efeito positivo no desempenho das questões com o processo de representação da semiótica.