O artigo tem como ponto de partida uma reflexão em torno da garantia de uma educação democrática que fortaleça e promova a cultura dos alunos de comunidades indígena, que estudam em escolas “não indígenas”, fora da região indígena, tendo como estratégia um professor bilíngue, na medida em que o mesmo seja um facilitador, que tem o intuito de preservar sua cultura, modo de vida, língua e história, ampliando as possibilidades da escola ser um espaço de inclusão, fortalecendo a troca de experiências interculturais. Objetivou-se com a pesquisa analisar como o professor indígena bilíngue como agente indispensável no processo de ensino aprendizagem em escola “não indígena”. A metodologia adotada pautou-se em pesquisa bibliográfica a qual contou-se com alguns autores, como: Scandiuzzi (2009), Teixeira (2010), Silva e Ferreira (2001), numa abordagem qualitativa dando ênfase à importância e necessidade real do professor bilíngue em escolas ‘‘não indígenas” para o fortalecimento da educação inclusiva. Com os dados obtidos através da pesquisa bibliográfica foi possível concluir que é necessário que a escola não indígena precisa repensar sua prática pedagógica adotada que não atende as reais necessidades dos alunos indígenas em ter uma educação especifica, diferenciada e bilíngue, que oportunize mecanismos significativos de reforço e coesão étnica e de valorização da cultura indígena.