Este artigo tem como objetivo discutir aspectos da política educacional do Brasil com foco nas possibilidades de participação da comunidade escolar, tendo o conselho de classe, como lugar de participação e de decisão, por intermédio do permanente diálogo entre os sujeitos que compõem aquele espaço. A metodologia utilizada foi o estudo da literatura especializada sobre educação e participação em autores como Rocha (1982); Richter (2008); Paro (2011; 2016); Lück (2013); Sena Neto e Tavares (2019), dentre outros, e documentos institucionais do IFRN a saber: o Estatuto (2009); o Regimento Geral (2010); o Regimento Interno dos Campi (2011); o Projeto Político Pedagógico (2012) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (2019-2026). Também se fez uso de pesquisa de campo com a participação do pesquisador em reuniões do conselho de classe no segundo semestre de 2019 e leitura de atas. Os resultados apontam para um conselho de classe dinâmico, o que dá ao conselho uma vida institucional prática. Essa dinâmica se faz mediante o engajamento dos sujeitos participantes, o que garante efetiva participação nas discussões levantadas no conselho de classe e consequentemente respaldam as decisões em torno dos processos de ensino e aprendizagem dos alunos, foco teórico e prático do conselho de classe, conforme preconizam os documentos institucionais.