Artigo Anais VIII CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

POLÍTICAS INCLUSIVAS VIGENTES NA ESCOLA CAMPO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO EM GESTÃO ESCOLAR: CARACTERIZAÇÃO E ATUAÇÃO DO APOIO ESCOLAR

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Publicado em 07 de dezembro de 2022

Resumo

O trabalho consiste em um relato das vivências e análises realizadas no Estágio Supervisionado em Gestão Escolar desenvolvido no Curso de Pedagogia da UFCG, no ano de 2022, que visa refletir sobre as práticas e os principais desafios enfrentados pela gestão da escola campo no que tange às políticas da educação inclusiva. O presente texto tem como objetivo analisar a atuação do profissional de apoio escolar que acompanha as crianças em situação de deficiência durante o período de aula, para tanto, visou-se caracterizar esse profissional com base nas instruções normativas que baseiam os documentos legais, nacionais e do município de Campina Grande/Paraíba, registrando os desafios apontados pela gestão escolar no que tange a educação inclusiva, além de oferecer uma perspectiva na realidade das políticas inclusivas, visitando os documentos legais, editais de seleção e normativas emitidas pelo município. Trata-se de uma escola municipal, que atende as etapas da educação infantil – Pré II- e o Ensino Fundamental completo, 10% dos alunos matriculados estão em alguma situação de deficiência e conta com 13 profissionais de apoio escolar. O relato está fundamentado na análise dos documentos regulamentadores da política inclusiva e nas entrevistas semiestruturadas realizadas com a gestora da escola, gestora adjunta e orientadora educacional. Foi identificado irregularidades, quando comparados documentos nacionais regentes, no que se refere a atuação desse profissional, como a responsabilização de produção de material pedagógico, sobrecarga de alunos atendidos pelo mesmo profissional, além de excesso de funções e horários que extrapolam a carga horária de contratação. A gestão escolar aponta como um dos maiores desafios no trabalho a ausência de formação especializada dos profissionais, considerando a necessidade de produção de relatórios técnicos sobre a atuação e desenvolvimento das crianças atendidas e os conflitos entre famílias que reivindicam o profissional de forma individualizada.

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