A ESCOLA E AS ATIVIDADES EXTRACURRICULARES PARA FORMAÇÃO DAS JUVENTUDES
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Independente da forma que é percebida, a juventude perpassa a escola e pode percebê-la com expectativas positivas quanto ao suporte para o autoconhecimento e autovalorização. Entretanto, nem sempre a escola apresenta oportunidades e ações pedagógicas para que possam exercer seu protagonismo. Este artigo tem o objetivo de trazer reflexões acerca das juventudes e as relações com a escola, os projetos de vida e analisar a eficácia de ações extracurriculares, em espaços não formais na Educação Profissional e Tecnológica, realizadas com alunos de 3ª série em uma Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) da região metropolitana no Ceará. A relevância do tema e a inspiração para o estudo, surgem das experiências vivenciadas pelas pesquisadoras com base em estudos na disciplina eletiva de Juventude, Trabalho e Escola, oferecido pelo curso de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica pertencente ao Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). A pesquisa social é qualitativa, descritiva e exploratória através da observação participante. Nota-se que a visão exclusivista da escola no processo formativo e a compreensão das juventudes como uma fase de transitoriedade deve ser superada para que através de rodas de conversa, visitas técnicas, estágios curriculares, participação em projetos sociais, esportivos e culturais e com parcerias estabelecidas com espaços não formais contribuam para o aprendizado e possibilitem o desenvolvimento de habilidades que complementem o currículo escolar, preparando-os para os desafios atuais e da vida adulta." 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