A capital alagoana passou a ser palco do maior desastre ambiental em território urbano já registrado no mundo, com o afundamento de cinco bairros: Pinheiro, Mutange, Bom Parto, Bebedouro e Farol. A atividade extrativista exploradora de sal-gema desenvolvida pela petroquímica Braskem S.A. foi a responsável pela tragédia conhecida como o fenômeno de subsidência dos referidos bairros. Tal fato ocasionou a realocação da população afetada e também o fechamento de cinco escolas municipais atingidas que ficaram sem infraestrutura física para desenvolver as suas atividades escolares. Foi realizada pesquisa bibliográfica e documental, para subsidiar uma melhor compreensão do fenômeno sócio-educacional. Também foram realizados acompanhamentos contínuos em órgãos oficiais e na mídia veiculada em sítios eletrônicos. A delimitação da área de risco não está consolidada, o que demanda a necessidade de acompanhamento, descrição e análise do fenômeno. Apesar da amplitude do desastre socioambiental, não há produções literárias específicas sobre a temática envolvendo as escolas. A proposta da pesquisa consiste em analisar a situação dos 1.268 estudantes da educação básica da rede pública municipal de Maceió, que continuam sem aula presencial há mais de dois anos e quais soluções podem ser adotadas para garantir a formação social e educacional desses estudantes, de modo que sejam observados os princípios da igualdade, de acesso e de permanência da educação básica obrigatória.