A educação para a cidadania deve ser considerada não como ponto de partida ou de chegada na práxis pedagógica, mas a própria trajetória em si. Com vistas a alcançar este objetivo, a BNCC aponta para o desenvolvimento de competências como recurso chave na execução deste dever. Este artigo apresenta um projeto realizado em turmas do 3º ano do Programa Bilíngue de uma escola privada em Campina Grande/PB com base nessa ideia. As discussões teóricas dispostas neste trabalho fomentam o conceito de educação para a cidadania, especificamente a concepção de inclusão para pessoas deficientes, em um movimento em que teoria e prática se interconectam a fim de propor que maior atenção seja dada a esta questão. O artigo torna plausível a ideia de que inclusão não se define apenas à adaptação do espaço físico e da preparação do corpo pedagógico institucional, ela deve perpassar este limiar e atingir a consciência do estudante também. O resultado do projeto implementado comprovou as discussões aqui dispostas, endossando a importância de envolver o estudante nas discussões pertinentes à problemática da inclusão a fim de formar cidadãos conscientes e responsáveis que sejam reguladores sociais em seus próprios contextos.