O presente trabalho tem como objetivo analisar o ensino remoto em uma perspectiva crítica. De modo geral, buscamos identificar os pontos críticos existentes na estruturação das aulas pelos professores da rede pública de ensino, a dificuldade no uso e acesso aos meios de tecnologias digitais, e principalmente como essa nova prática afetou consideravelmente a aprendizagem de crianças e adolescentes que durante esse período tiveram que lhe dar com essa nova roupagem do processo educativo. Este artigo é fruto de uma oficina realizada numa turma de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática – PPGECEM da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, na disciplina Tópicos Contemporâneos: Ensino de Ciências e Educação Matemática Críticas-Pós-Críticas e de discussões de temáticas voltadas a Educação Crítica realizadas na mesma. Essa pesquisa caracteriza-se como qualitativa com abordagem bibliográfica e estudo de caso. Nesse sentido, percebemos que a escola pública nesse período de pandemia concentrou em um ensino remoto que na verdade não deu possibilidades de libertação para os alunos, principalmente, devido as mais diversas dificuldades de acesso as aulas remotas. É importante entender que é demasiado difícil termos dados concretos que determinem o nível de impacto que os efeitos do isolamento pela quarentena e as práticas do ensino remoto tiveram na aprendizagem e aquisição de conhecimentos por parte dos alunos. Estima-se que esses efeitos sejam a logo prazo, e que permanecerão mesmo após essa pandemia acabar.