Artigo Anais do VII CONAPESC

ANAIS de Evento

ISSN: 2525-6696

ENERGIA RENOVÁVEL X ENERGIA NÃO RENOVÁVEL: APLICAÇÃO DE UM JÚRI SIMULADO NO ENSINO DE FÍSICA E BIOLOGIA

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Publicado em 29 de setembro de 2022

Resumo

As metodologias ativas quando utilizadas em sala de aula tornam-se uma ferramenta potente no ensino básico, pois a sociedade exige que os estudantes desenvolvam algumas competências que os tornem cidadãos mais críticos. Logo, pensamos na necessidade propor uma atividade na área de ciências da natureza no qual os discentes são colocados como protagonistas e responsáveis por sua aprendizagem participando ativamente da construção do conhecimento sobre sustentabilidade. Ao refletir sobre o cenário mundial, entendemos a importância de falar sobre a utilização de fontes de energia renováveis e tendo como base a discussão da matriz elétrica brasileira e os possíveis impactos ambientais gerados por ela. Dessa forma, o trabalho buscou utilizar júri simulado, para integrar as disciplinas de Física e Biologia, no desenvolvimento dos conteúdos sobre os impactos ambientais e a geração de energia elétrica no Brasil. Esse estudo foi aplicado em 5 turmas de primeiro ano do ensino médio de 2019 a 2021, totalizando 120 estudantes participantes. A atividade foi realizada em dois períodos de 50 minutos e propôs a hipótese argumentar sobre instalação no nosso país de uma usina nuclear versus uma eólica. Os grupos de estudantes foram divididos em advogados, testemunhas, jurados e juiz, ficando responsáveis por buscar argumentos favoráveis sobre a sua energia e apresentá-los durante a formalidade de um julgamento. Ao final da atividade, eles responderam algumas questões a respeito da validade do método de ensino no seu processo de aprendizagem. As respostas foram interpretadas através do método da análise textual discursiva (ATD). Foi possível concluir que ao abordar as relações a respeito das vantagens e desvantagens da utilização de fontes de energias renováveis e não renováveis, tem-se a aplicação de metodologias que permitam a autonomia estudantil e a construção de um aprendizado significativo, mobilizando competências políticas, éticas e acadêmicas.

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