A Saúde Coletiva tem sido um constante contraponto para um modelo conservador de ensino nas graduações em saúde, avançando cada vez mais em direção contrária, mas não sem inúmeros desafios. Portanto, este artigo é uma Metassíntese Qualitativa que revisa e propõe novas afirmações sobre o tema. Foram realizadas buscas nas bases SciELO e PubMed, com os descritores “Saúde Coletiva”, “Ensino Superior” e semelhantes. A partir dos resultados geram-se conceitos de primeira e segunda ordem para analisar e chegar a uma nova síntese. Os estudos apontam que, mesmo na Saúde Coletiva, existem dificuldades quanto a fragmentação dos currículos - com o favorecimento da Epidemiologia em inúmeros aspectos. Porém, sua construção histórica traz benefícios como a indissociabilidade da prática e da realidade social; bem como seu caráter indisciplinar, capaz de se comunicar com inúmeros outros campos, da atuação profissional à produção científica.