Envelhecer é um processo que faz parte do desenvolvimento humano, caracterizado como gradual e contínuo que pode implicar alterações fisiológicas, funcionais, biológicas e psicossociais. E consequentemente essas mudanças vão interferir de alguma forma no bem-estar do idoso. Considerando essas ocorrências, a Doença de Alzheimer é uma enfermidade que alastra-se em maior espaço à medida que a sociedade se torna mais idosa. Pode evoluir drasticamente ou ocorrer de forma um pouco mais lenta, mas ainda assim progride e afeta funções do cérebro que perpassam o comprometimento do declínio da capacidade mental, suas aptidões linguísticas e até mesmo sua autonomia, interferindo na sua capacidade de cuidar de si mesmo. Como decorrência disso, estudos vêm investigando os impactos negativos na vida do paciente idoso e da sua família. Por se tratar de ser uma doença crônica, neurodegenerativa e não possuir cura, se faz necessário a busca constante por estratégias que auxiliem durante todo esse processo de adoecimento. Diante deste panorama, surge a música como instrumento terapêutico, podendo ser observado efeitos pertinentes à redução de sintomas comportamentais e psicológicos. Esse estudo trata-se de uma revisão integrativa de procedimento bibliográfico realizada nas bases de dados LILACS, SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Revista Eletrônica de Enfermagem, PubMed e PEPSIC. Objetivou-se analisar a importância da música como instrumento terapêutico utilizado pelos idosos acometidos pelo Alzheimer. Os resultados mostraram que a música tem efeitos benéficos na estimulação da memória diante das formas de expressão, sejam elas verbais e não verbais, alívio de sintomas e alterações comportamentais, possibilitando ainda o resgate de lembranças e identidade cultural vivenciada, conferindo maior qualidade de vida e prazer para o idoso.