Ao se deparar com a chegada da aposentadoria em suas vidas, muitos idosos apresentam estados emocionais em desequilíbrio, tornando cada vez mais evidentes os altos índices de sofrimento psicológico. De um modo geral, em buscas por literaturas, seja artigos e até mesmo livros, há autores que trazem a lógica do sofrimento frente a esse fenômeno. Nesse sentido, em busca de resultados de materiais já publicados em bases de dados confiáveis, o presente estudo consiste em uma revisão de literatura que teve como objetivo avaliar os possíveis impactos na saúde mental de idosos frente ao fenômeno aposentadoria. Para a seleção dos artigos foram utilizadas duas bases de dados, PubMed e LILACS. O levantamento foi realizado por meio dos descritores: “elderly”/idoso, “retirement”/aposentadoria, “positive”/positivo, “impacts”/impacto, a partir do qual foram selecionados 16 artigos pelos seguintes critérios de inclusão: artigos completos redigidos na língua inglesa e portuguesa, e publicados entre 2017 e 2022. Após análise dos artigos escolhidos, foi possível observar uma correlação entre o período pós aposentadoria e possibilidades de adoecimento mental e sofrimento psicológico, sobretudo porque há uma ruptura da forma de ser e existir no mundo, por partes desses idosos. Além disso, as literaturas trazem que parte da sociedade não se prepara para essa fase, enxergando os efeitos positivos e negativos, focando assim apenas na ideia de que terão mais tempo para ser e fazer o que queriam quando mais novos, o que pode ser um desejo frustrado pela realidade que muitos se encontram.