As quedas têm impacto na vida dos idosos, incluindo mortalidade, morbidade, hospitalização, dano tecidual e ósseo, hospitalização, perda de função e altos custos para os serviços sociais e de saúde. Este estudo teve como objetivo identificar os fatores ambientais de risco para quedas em idosos em atendimento ambulatorial de fisioterapia. Trata-se de um estudo descritivo, utilizando métodos quantitativos, com 52 idosos cadastrados em um serviço de fisioterapia da cidade de João Pessoa-PB. Foi utilizado um questionário de coleta de dados e as informações coletadas foram processadas no Statistical Package for the Social Sciences, versão 23.0. Predominantemente mulheres (71,15%), com idade entre 60 e 70 anos (55,77%), casadas (48,08%), aposentadas (59,61%), morando em moradia não reformada (88,46%) e morando com cônjuge (44,23%) %). Entre os que sofreram quedas (n=39), a maioria ocorreu em casa (84,62%), no período da manhã (41,03%), devido a escorregões no banheiro (56,42%) (48,49%). Os testes do qui-quadrado mostraram associação entre a ocorrência de quedas e as condições de vida (p<0,05). O ambiente domiciliar desses idosos foi identificado como de risco para quedas. Concluiu-se que dos idosos que caíram, a maioria das quedas ocorreu em domicílio, pela manhã, a partir de escorregões no banheiro resultando em fraturas, levando à imobilização e necessidade de reabilitação. Evidenciou-se, a necessidade de medidas preventivas como corrimões, barras de apoio no banheiro e nas escadas, piso antiderrapante, interruptores e iluminação ao alcance, além de material educativo para informação e orientação voltado à pessoa idosa, tendo em vista que os participantes deste estudo relataram não ter recebido informação anterior sobre os riscos de quedas ou medidas de prevenção. Os resultados obtidos contribuem para informações voltadas à prevenção de quedas no domicílio, a fim de orientar os idosos sobre a adequação do ambiente e potencializar sua segurança.