Estamos vivendo a mudança do perfil populacional, a sociedade tem vivido cada vez mais e prolongado seu nível de atividade. Os idosos não devem ser considerados pessoas assexuadas, pois, há diferentes formas de alcançar a satisfação. No entanto, é necessário estar atento às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), dentre as quais destaca-se a Sífilis. Os índices de sífilis entre idosos têm aumentados significativamente na última década. A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum transmitida, principalmente, de forma sexual desprotegida. Essa patologia é considerada um problema de saúde pública e o número de casos têm crescido na última década, inclusive entre idosos. Esse público apresenta características fisiológicas que aumentam a vulnerabilidade à infecção. Este estudo objetivou analisar estudos dos últimos dez anos acerca de sífilis adquirida em idosos. Caracterizou-se por um estudo qualitativo, descrito do tipo revisão integrativa, foram realizadas buscas nas plataformas Scielo, MedLine, PubMed e Web of Science utilizando-se os descritores “syphilis” AND “Treponema pallidum” AND “aged” NOT “Congenital Syphilis”. Como critérios de inclusão foram estabelecidos aos estudos que tratassem de idosos e sífilis adquirida, para critério de exclusão foi utilizado um filtro de estudos realizados fora do Brasil. Realizadas as etapas de leitura de título, análise do resumo e verificação do texto completo, restaram 5 artigos. Foi demonstrado o aumento do número de casos de sífilis no público idoso, sobretudo em idosos jovens (60-65 anos). Destaca-se a prevalência entre indivíduos do sexo masculino. Foi notado que um ponto levantado nos trabalhos analisados foi o aumento não só da sífilis, mas também de outras ISTs. Em média, as ISTs em idosos tem representado 3% dos casos. Portanto, diante do atual quadro, deve haver o reforço da vigilância em saúde, capacitação dos profissionais, ações de promoção de saúde e os estímulos às pesquisas sobre a temática.