A disfunção temporomandibular (DTM) é uma condição caracterizada por sinais e sintomas musculoesqueléticos dolorosos na região dos músculos da mastigação. É a principal causa de origem não-odontogênica, que afeta aproximadamente 5% a 15% da população, sendo predominantemente em mulheres. É caracterizada por uma condição de dor orofacial crônica, tendo como sintomas: dor na face, dor de cabeça, dor cervical, dor nas costas, sons articulares, função mandibular limitada. Isso se deve a intensidade, persistência e fundamentalmente impacto psicológico. Fatores emocionais possuem influência diretamente na DTM, como estresse e ansiedade. Pode comprometer as atividades do cotidiano, funções sociais, sono e atividades físicas. Aproximadamente 75% dos pacientes com DTM apresentam alguma alteração emocional que pode influenciar em seus sintomas e na direção do tratamento. A DTM é prejudicial sobre a saúde sistêmica e qualidade de vida do paciente, pois a dor crônica afeta e prejudica diretamente o indivíduo. Há a necessidade de ser analisada sob uma perspectiva que inclua aspectos psicossociais, comportamentais e sintomatologia física. O diagnóstico correto da DTM é fundamental, pois além de evitar a progressão gradativa da doença, evita erros na conduta do tratamento. O tratamento deve ser o mais conservador, reversível e simples possível. Dessa forma, é possível promover uma melhor qualidade de vida dos pacientes.