As disfunções do assoalho pélvico podem acometer homens e mulheres de todas as faixas etárias. Tais condições, que incluem entre outras, incontinência urinária (de esforço, urgência e mista), incontinência fecal e disfunção sexual, podem impactar significativamente a qualidade de vida. Homens que apresentam alterações uroginecológicas decorrentes de prostatectomia se beneficiam da atuação da fisioterapia. O tratamento fisioterapêutico para a incontinência urinária pós-prostatectomia envolve métodos terapêuticos comportamentais não invasivos que consistem na modificação da dieta, estimulação elétrica, exercícios dos músculos do assoalho pélvico. O presente estudo tem como objetivo relatar o caso de um paciente cujo tratamento fisioterapêutico para as disfunções urogenicológica pós-postectomia radical foi realizado por meio da telerreabilitação e atendimento presencial. As informações aqui contidas foram obtidas por meio de revisão do prontuário, descrições das atividades realizadas durante os atendimentos e revisão da literatura. O caso relatado e publicações levantadas trazem à luz a discussão da terapêutica de uma situação que, em tempos de pandemia de COVID-19, se tornou habitual: o teleatendimento e atendimento presenciais a idosos, que comumente pouco tem acesso à tecnologias, porém quando bem executada e em pacientes adequadamente selecionados, porém a telerreabilitação é capaz de obter resultados satisfatórios e resolutivos no que diz respeito melhoria da qualidade de vida e das queixas.