Receber um aluno com necessidades especiais na educação infantil sempre gera inseguranças, pois a inclusão é um processo caracterizado também pelo conhecimento técnico das deficiências, suas especificidades, do que é possível ou não biologicamente. A partir desses conhecimentos o professor há de ter condições para delinear suas propostas educativas de forma com que todos os alunos sejam capazes de aprender e se desenvolver. Neste sentido, esta pesquisa buscou a compreensão do processo de inclusão e suas características fundamentais ao associar atendimento regular da classe comum ao atendimento complementar, suplementar, oferecidos em Salas de Recursos Multifuncionais. Como aporte teórico optou-se pela legislação brasileira, estadual (RJ) e municipal (Barra Mansa-RJ), e documento oficial do MEC: Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais de alunos cegos e de alunos com baixa visão (2005) de caráter oficial, que garantem aos deficientes visuais apoio conforme necessidades. A metodologia qualitativa, utilizou-se da observação participativa para o estudo de caso de um aluno da rede municipal. O resultado sugere algumas ações típicas para todos os alunos, e outras que devem ser contextualizadas conforme o ambiente, o aluno, a escola e o professor. A presente pesquisa desde sua apresentação como trabalho de conclusão de curso, tem servido de parâmetro para outras inclusões de alunos com baixa visão na educação infantil, do município de Barra Mansa-RJ.