O CAMPO DE ESTUDOS CRÍTICOS EM INTERSEXUALIDADE VEM PRODUZINDO SABERES NO MUNDO TODO, A PARTIR DE UMA ÉTICA DA DESPATOLOGIZAÇÃO. AINDA ASSIM, AS PRÁTICAS EM SAÚDE NO BRASIL, NO QUE SE REFERE AO MANEJO DA INTERSEXUALIDADE, SEGUEM UMA LÓGICA BIOMÉDICA NORMATIVA, DISCRIMINATÓRIA E PATOLOGIZANTE. O PRESENTE TRABALHO, SEGUINDO A PERSPECTIVA DO IDIOMA DA COPRODUÇÃO, PERSEGUE A SEGUINTE QUESTÃO: EM QUE MEDIDA UMA PRÁTICA EM SAÚDE PAUTADA NOS DIREITOS HUMANOS PODE CONTEMPLAR AS DEMANDAS ESPECÍFICAS DA POPULAÇÃO INTERSEXO BRASILEIRA? NO DISCORRER DESTE ARTIGO, LANÇAREMOS UM OLHAR ÉTICO E RESPONSÁVEL EM RELAÇÃO ÀS LUTAS DOS ATIVISMOS INTERSEXO A PARTIR DA MÁXIMA, PROPOSTA POR CLÁUDIA FONSECA E ANDREA CARDARELLO, DOS “DIREITOS DOS MAIS OU MENOS HUMANOS”. FACE À CONCEPÇÃO UNIVERSALISTA DOS DIREITOS HUMANOS, NOS PAUTAMOS NA OBJETIVIDADE FEMINISTA DE DONNA HARAWAY, QUE SUPÕE UMA PRÁTICA SITUADA QUE POSSA SE RESPONSABILIZAR ETICAMENTE COM A POPULAÇÃO INTERSEXO. LOGO, APRESENTAREMOS UM MAPEAMENTO DE PROPOSTAS TEÓRICO-PRÁTICAS QUE TECEM RECOMENDAÇÕES ACERCA DO CUIDADO EM SAÚDE DA PESSOA INTERSEXO, COMPONDO COM A CONCEPÇÃO DE LÓGICAS DO CUIDADO DE ANEMARIE MOL. ESTE TRABALHO RELACIONA, ASSIM, PROPOSIÇÕES TEÓRICO-PRÁTICAS PARA PROPOR PRÁTICAS EM SAÚDE PAUTADAS NA COPRODUÇÃO ENTRE DIREITOS HUMANOS, CONHECIMENTOS ETICAMENTE POSICIONADOS E DEMANDAS DOS PRÓPRIOS SUJEITOS INTERSEXO.