A IMAGÉTICA MOTORA (IM) CONSISTE NA EVOCAÇÃO MENTAL DE UM MOVIMENTO COM O OBJETIVO DE APRENDER OU REFINAR A EXECUÇÃO DE TAL MOVIMENTO. ACREDITA-SE QUE DURANTE A FASE AGUDA APÓS O AVE O PROCESSO DE NEUROPLASTICIDADE É INTENSO, O QUE PODE SER FAVORECIDO PELA IM. DESSE MODO, O PRESENTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO ANALISAR A LITERATURA QUANTO AO USO DA IM EM INDIVÍDUOS HEMIPARÉTICOS APÓS O AVE NA REABILITAÇÃO DA MOTRICIDADE DO MEMBRO SUPERIOR NA FASE AGUDA. TRATOU-SE DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA, REALIZADA ENTRE AGOSTO E SETEMBRO DE 2020 NAS BASES DE DADOS PUBMED E PEDRO. PARA SELEÇÃO DOS ESTUDOS FORAM UTILIZADOS OS DESCRITORES: “STROKE”, “MOTOR IMAGERY”, “REHABILITATION”, COMBINADOS COM O OPERADOR BOOLEANO “AND” EM AMBAS AS BASES DE DADOS. A AMOSTRA FOI COMPOSTA POR SEIS ESTUDOS EXPERIMENTAIS QUE SE ENQUADRARAM NOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE PREVIAMENTE ESTABELECIDOS. OS PROTOCOLOS BASEADOS EM IM ASSOCIADO À TERAPIA FÍSICA PROPORCIONARAM MELHORA DA MOTRICIDADE GROSSA, FUNÇÃO MOTORA FINA, FORÇA DE PREENSÃO, COORDENAÇÃO, VELOCIDADE DO MOVIMENTO E DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR PARÉTICO DOS INDIVÍDUOS AVALIADOS. TAL ABORDAGEM, ENTRETANTO, PARECE DEPENDER DO FORNECIMENTO DE FEEDBACKS VISUAIS E/OU AUDITIVOS E DE UM COMPLETO ESTADO DE CONCENTRAÇÃO DO PACIENTE. APESAR DOS RESULTADOS PROMISSORES DA IM, POUCO SE SABE A RESPEITO DA SUA EFICÁCIA A LONGO PRAZO EM INDIVÍDUOS COM COMPROMETIMENTOS SEVEROS DO MEMBRO SUPERIOR PARÉTICO