NO CONTEXTO DO ESTIGMA E DA DISCRIMINAÇÃO SOCIAIS, A INTERSECCIONALIDADE PODE SER ENTENDIDA COMO UMA SUPERPOSIÇÃO DE IDENTIDADES QUE ARTICULA AS DIVERSAS FONTES OPRESSORAS E DE DOMINAÇÃO AO SOMATÓRIO DE FATORES PESSOAIS COMO RAÇA, GÊNERO, DEFICIÊNCIA FÍSICA, EXPRESSÃO RELIGIOSA OU ORIENTAÇÃO SEXUAL, DENTRE OUTROS. O CONCEITO INDICA, PORTANTO, QUE MÚLTIPLAS FORMAS DE RECHAÇO SOCIAL PODEM INCIDIR, CONJUNTAMENTE, SOBRE UM INDIVÍDUO, COM IMPORTANTES IMPLICAÇÕES POTENCIALMENTE AGRAVANTES À SUA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA. DIANTE DA ABRANGÊNCIA, RELEVÂNCIA E CONTEMPORANEIDADE DA TEMÁTICA, ESTE TRABALHO OBJETIVOU INVESTIGAR A CONSEQUÊNCIA DESTAS INTERAÇÕES DE OPRESSÃO SOBRE PESSOAS LGBTQIA+ NEGRAS. OS RESULTADOS DA PESQUISA REVELARAM QUE, APESAR DE HAVER MEDIDAS PARA ATENUAR O ESTIGMA E A DISCRIMINAÇÃO ÀS MINORIAS DE RAÇA, GÊNERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL, ELAS SÃO INCAPAZES DE IMPEDIR OS DESFECHOS NEGATIVOS NA SAÚDE DESSA COMUNIDADE. ADEMAIS, VERIFICOU-SE A BAIXA PRODUÇÃO CIENTÍFICA A RESPEITO DO TEMA, E, DESSA FORMA, SUGERE-SE A INCLUSÃO DESTE TÓPICO À ESTRUTURA CURRICULAR DOS CURSOS DE FORMAÇÃO E DOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE.