A NECESSIDADE DE PROMOVER CONDIÇÕES FAVORÁVEIS E FACILITADORAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA COM TRANSTORNOS MENTAIS ABRE UM LEQUE DE POSSIBILIDADES AO TRABALHO COM ATIVIDADES COLETIVAS, POIS REQUER ASSUMIR A COMPLEXIDADE ENVOLVIDA NAS DEMANDAS EM SAÚDE PÚBLICA E COLETIVA NO PAÍS, DE FORMA TAL QUE A FORMAÇÃO EM SAÚDE SUPERE A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO E DE ASSISTÊNCIA CENTRADA EM PATOLOGIAS. É NESTE SENTIDO QUE A AUTONOMIZAÇÃO JUNTAMENTE COM A INTEGRAÇÃO DO INDIVÍDUO NA SOCIEDADE TORNA-SE FUNDAMENTAL, POIS ABRE ESPAÇO PARA A RESSIGNIFICAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO ACERCA DO RESPEITO, DA ACEITAÇÃO E DA NÃO ESTIGMATIZAÇÃO DA LOUCURA. O PRESENTE TRABALHO OBJETIVA ENTÃO, RELATAR A EXPERIÊNCIA NA EXECUÇÃO DE UMA AÇÃO SOBRE ALIMENTAÇÃO ENQUANTO PRÁTICA EMANCIPATÓRIA COM USUÁRIOS DE UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB. TRATA-SE, PORTANTO, DE UM RELATO DAS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS DURANTE A REALIZAÇÃO DESSA AÇÃO OCORRIDA NO SEGUNDO SEMESTRE DE 2018, ONDE POR MEIO DO PREPARO DE ALIMENTOS E DA COMENSALIDADE FOI POSSIBILITADO AOS USUÁRIOS DO CAPS, O PROCESSO DE MANUTENÇÃO DA SAÚDE E DA CONSTRUÇÃO SOCIAL EMBASADOS NA IDEIA DE PRODUÇÃO DE SAÚDE QUE CONSIDERA O SUJEITO COMO PROTAGONISTA NO SEU PROCESSO DE VIDA. ALÉM DISSO, FAVORECEU A FORMAÇÃO EM SAÚDE EM CARÁTER TRANSFORMADOR PARA ACADÊMICOS EM NUTRIÇÃO, COMUNIDADE E TRABALHADORES. POR FIM, DESTACA-SE O POTENCIAL EMANCIPATÓRIO DE AÇÕES COMO ESTA QUE SE UTILIZAM DO RESGATE DA AUTONOMIA DAS PESSOAS EM SOFRIMENTO MENTAL.