INTRODUÇÃO: A CARDIOTOXICIDADE É CARACTERIZADA PELA DISFUNÇÃO CARDÍACA INDUZIDA POR AGENTES ANTINEOPLÁSICOS. CONSIDERADA A PRINCIPAL CAUSA DE MORTE LIGADA AO TRATAMENTO ONCOLÓGICO, ESTÁ ASSOCIADA A DIVERSAS COMORBIDADES: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, HIPERTENSÃO ARTERIAL E MIOCARDITE. NO TRATAMENTO ONCOLÓGICO O EXERCÍCIO FÍSICO TEM SIDO SUGERIDO COMO UMA VALIOSA FERRAMENTA TERAPÊUTICA, PORÉM AS EVIDÊNCIAS A RESPEITO DA SUA EFETIVIDADE SOBRE A CARDIOTOXICIDADE AINDA SÃO OBSCURAS. PORTANTO, ESTA PESQUISA REALIZOU UM LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO DAS EVIDÊNCIAS EXISTENTES SOBRE OS EFEITOS CARDIOPROTETORES DO EXERCÍCIO FÍSICO NA TOXICIDADE CARDÍACA. METODOLOGIA: TRATA-SE DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA REALIZADA EM SETEMBRO E OUTUBRO DE 2020 POR MEIO DAS BASES DE DADOS: COCHRANE, EMBASE, IBECS, LILACS, MIDLINE/PUBMED, PEDRO, SCIELO E WEB OF SCIENCE. OS DESCRITORES ADOTADOS FORAM: CARDIOTOXICITY, CARDIAC TOXICITY, NEOPLASMS, CANCER SURVIVORS, EXERCISE THERAPY, PHYSICAL EXERCISE E EXERCISE. NÃO HOUVE RESTRIÇÃO DE IDIOMA OU ANO DE PUBLICAÇÃO. INCLUÍRAM-SE PESQUISAS DE INTERVENÇÃO COM SERES HUMANOS OU ANIMAIS, EXCLUINDO-SE ARTIGOS DE REVISÃO OU ESTUDOS INCOMPLETOS. RESULTADOS: DOS 248 RESULTADOS, 14 PESQUISAS FORAM SELECIONADAS, DESTAS, DUAS FORAM REALIZADAS COM ANIMAIS. A MAIORIA (N=10) APRESENTOU DESFECHOS POSITIVOS, ESPECIALMENTE PARA MELHORA DO VO2 MÁX. E DA FUNÇÃO CARDÍACA. O EXERCÍCIO MAIS INVESTIGADO FOI O AERÓBIO, ALÉM DO TREINO DE FORÇA, RESISTÊNCIA E FLEXIBILIDADE. CONSIDERAÇÕES FINAIS: AS EVIDÊNCIAS APONTAM QUE O EXERCÍCIO FÍSICO POSSIVELMENTE PROMOVA EFEITOS CARDIOPROTETORES CAPAZES DE PREVENIR OU AMENIZAR OS DANOS DA CARDIOTOXICIDADE RELACIONADA AO TRATAMENTO ONCOLÓGICO. ENTRETANTO, MAIS INVESTIGAÇÕES PRECISAM SER REALIZADAS, A FIM DE QUE OS MECANISMOS ENVOLVIDOS NESSE PROCESSO SEJAM ELUCIDADOS.