ESSE ARTIGO VISA DISCORRER SOBRE OS ASPECTOS HISTÓRICOS E SUA INTERFACE COM AS DIMENSÕES POLÍTICO-ECONÔMICAS QUE COLABORARAM E COLABORAM PARA VULNERABILIDADES EM SAÚDE DOS POVOS NATIVOS INDÍGENAS, NO BRASIL. ESTE ESTUDO SE CARACTERIZA COMO SENDO EXPLORATÓRIO, BIBLIOGRÁFICO, COM ABORDAGEM QUALITATIVA, DE CARÁTER TEÓRICO-DESCRITIVO. PARA TANTO, FOI REALIZADA UMA ANÁLISE HISTÓRICO-SOCIAL A PARTIR DE UMA REVISÃO DA LITERATURA DO TIPO NARRATIVA. PERCEBE-SE QUE AS VULNERABILIDADES EM SAÚDE DOS POVOS INDÍGENAS SÃO DECORRENTES DE INIQUIDADES EM SAÚDE, AS QUAIS POSSUEM RAÍZES EM UMA LÓGICA HISTÓRICA DE PRÁTICAS COLONIAIS E EXPLORATÓRIAS, ALÉM DA INVISIBILIDADE COMO SÃO TRATADOS EM RELAÇÃO ÀS AGENDAS GOVERNAMENTAIS. NO CONTEXTO DA COVID-19 ESSE PROCESSO DE EXCLUSÃO SOCIAL FOI AINDA MAIS POTENCIALIZADO. AO LONGO DA HISTÓRIA, SÃO EVIDENCIADAS AS AUSÊNCIAS DE ASPECTOS OU FRAGILIDADES EM AÇÕES QUE GARANTAM A DIGNIDADE HUMANA E O ACESSO A DIREITOS, BENS E SERVIÇOS EM SAÚDE. A ANÁLISE DO CONTEXTO POLÍTICO, SOCIAL E ECONÔMICO DEMONSTRA NÃO SOMENTE QUE OS POVOS INDÍGENAS TÊM DE LIDAR COM O DESCASO GOVERNAMENTAL, COMO TAMBÉM TÊM DE ENFRENTAR A VULNERABILIDADE SOCIAL E RESISTIR A INVISIBILIDADE HISTORICAMENTE ENRAIZADA NO BRASIL.