INTRODUÇÃO: A QUALIDADE DE VIDA PODE SER ENTENDIDA COMO A PERCEPÇÃO DO INDIVÍDUO ACERCA DA SUA CONDIÇÃO ATUAL, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO SEU CONTEXTO SOCIOCULTURAL, MORADIA, TRABALHO, TRANSPORTE E ENTRE OUTROS FATORES QUE PODEM IMPACTAR NA VIDA DO INDIVÍDUO, ASSIM COMO A PRESENÇA DE COMORBIDADES, ESPECIALMENTE AS DE CUNHO CRÔNICO, TENDO EM VISTA A ALTA CARGA DE LIMITAÇÕES E MODIFICAÇÕES NO COTIDIANO. OBJETIVO: ANALISAR A PERCEPÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA EMITIDAS POR USUÁRIOS COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS. MÉTODO: ESTUDO DESCRITIVO, EXPLORATÓRIO, SECCIONAL DE ABORDAGEM QUANTITATIVA. REALIZADA NO MUNICÍPIO DE NOVA FLORESTA-PB, ENTRE O PERÍODO DE JANEIRO A JULHO DE 2019 COM 100 PARTICIPANTES CADASTRADOS E ACOMPANHADOS PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. RESULTADOS E DISCUSSÃO: SOBRE A PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA VIVENCIADA PELOS MESMOS, A MAIORIA AFIRMA QUE A DOENÇA NÃO IMPEDIU DE VIVER COMO QUERIA (54%), QUE APROVEITA A VIDA (90%), ACHA QUE A VIDA TEM SENTIDO (95%), TEM ENERGIA PARA O SEU DIA A DIA (96%), ACEITA SUA APARÊNCIA FÍSICA (94%), TEM DINHEIRO PARA SATISFAZER SUAS NECESSIDADES (85%), OPORTUNIDADES DE LAZER (85%) E SATISFAÇÃO COM O SONO (95%), PORÉM AO PERGUNTAR SOBRE A PRESENÇA DE SENTIMENTOS NEGATIVOS FOI EVIDENTE QUE A MAIORIA RELATA APRESENTAR ESSE TIPO DE SENTIMENTO (67%), COM PREDOMINÂNCIA ENTRE OS INDIVÍDUOS COM MAIS DE 60 ANOS (53%). CONCLUSÃO: A PARTIR DO ESTUDO FOI POSSÍVEL IDENTIFICAR QUE OS INDIVÍDUOS APESAR DE APRESENTAREM ALGUMA COMORBIDADE CRÔNICA, ISSO NÃO INTERFERE NA NA QUALIDADE DE VIDA DESTES, A PARTIR DA PERCEPÇÃO EMITIDA PELOS INDIVÍDUOS.