Este artigo tem como objetivo compreender o currículo, a partir da visão e do diálogo entre os seguintes autores: Bourdieu (1970), Althusser (1970), Giroux (1983), Bernstein. (1971) e Apple (1979), na perspectiva da teoria critica. É sabido que sobre currículo tem-se um acúmulo considerável de investigações e discussões, portanto não se trata aqui de uma revisão, mas sim de mais um exercício interpretativo. A escolha dos cinco pensadores, em pauta, se justifica por suas contribuições teóricas para educação, ao enxergarem a escola e o currículo, por um lado como aparato de controle social e por outro como lugar de resistência ou emancipação. Neste sentido, é importante enfatizar que esta conversa, de forma geral, tem como ponto comum o questionamento e a contraposição ao já posto e imposto pela teoria tradicional do currículo. É sabido que sobre currículo tem-se um acúmulo considerável de investigações e discussões, portanto não se trata aqui de uma revisão, mas sim de mais um exercício interpretativo. Faz-se necessário dizer, a título de encerramento, que a produção desses autores foi importante para a compreensão e possibilidades de mudanças no currículo e na prática pedagógica, relembrando-se aqui os mais marcantes: capital cultural, aparelhos ideológicos do estado, hegemonia, código, intelectual transformador, direito de voz , escola como esfera pública e currículo oculto. Não se pode deixar de tratar da reprodução, mas, sobretudo não se deve esquecer das práticas de emancipação, conceitos fundamentais para as praticas de liberdade, em vistas de se ter uma educação mais humana e extensiva realmente às classes excluídas, socialmente.