EM MARÇO DE 2020 A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS) RECONHECEU A SITUAÇÃO DE SAÚDE PÚBLICA CAUSADA PELO COVID-19 COMO UMA PANDEMIA. ALGUNS ESTADOS, COMO DISTRITO FEDERAL, SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO, SUSPENDERAM AS AULAS, ALÉM DE ANUNCIAREM OUTRAS MEDIDAS PARA CONTER A DISSEMINAÇÃO DO VÍRUS COMO O FECHAMENTO DE VÁRIOS ESTABELECIMENTOS. ESSA PRIMEIRA FASE FOI CHAMADA DE ISOLAMENTO SOCIAL. AO PARTICIPAR DE ALGUNS ENCONTROS E SIMPÓSIOS QUE TRAVAVAM DIÁLOGOS SOBRE A PANDEMIA, PERCEBI QUE AS FALAS DOS PALESTRANTES, PERGUNTAS E COMENTÁRIOS DOS PARTICIPANTES AO VIVO TRAZIAM SENSAÇÕES QUE TAMBÉM ECOAVAM EM MIM: INCERTEZAS, ANGÚSTIAS, MEDO, A SENSAÇÃO DE UM NOVO DESAFIO, REVISÃO DE PERSPECTIVA E DA PRÓPRIA IDENTIDADE DO PROFESSOR, INSTABILIDADE EMOCIONAL. ENTRAR EM CONTATO COM ESSAS EXPERIÊNCIAS, DÚVIDAS, RELATOS E SENSAÇÕES ME MOTIVARAM A INVESTIGAR AS MUDANÇAS SENTIDAS POR PROFESSORAS E PROFESSORES DA REDE ESTADUAL PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO QUE OCORRERAM DURANTE A PANDEMIA COM O OBJETIVO DE ESCUTAR ESSA CLASSE TÃO IMPORTANTE. OS DADOS DESSE TRABALHO FORAM OBTIDOS A PARTIR DA ENTREVISTA COM UMA PROFESSORA DA REDE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO. AO LONGO DA ENTREVISTA FOI OBSERVADO QUE OS NOVOS DESAFIOS TRAZIDOS PELA PANDEMIA, COMO AUMENTO DA CARGA DE TRABALHO, EQUILÍBRIO DA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL EM UM SÓ ESPAÇO, PREOCUPAÇÃO COM O BEM-ESTAR DOS ALUNOS, ENTRE OUTROS, ESTÃO INTIMAMENTE RELACIONADOS EM COMO O PROFESSOR ESTÁ SE RECONHECENDO NESSE CONTEXTO. PODEMOS PERCEBER TAMBÉM QUE A RELAÇÃO SENSÍVEL-EMOCIONAL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO PARA COM SEUS ALUNOS DEVERIA SER MAIS VALORIZADA E EXPLORADA.