O OBJETIVO DESSE ARTIGO É APRESENTAR AS REFLEXÕES SURGIDAS APÓS UMA INVESTIGAÇÃO ACERCA DO LUGAR DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ENSINO DE HISTÓRIA. A IDEIA CENTRAL É DE QUE AS NARRATIVAS HISTÓRICO ESCOLARES EM SUAS VARIADAS DIMENSÕES (MATERIAL DIDÁTICO, AULAS EXPOSITIVAS, ESTRUTURAS COGNITIVAS) É DOMINADA PELO PARADIGMA CENTRADO NA FIGURA DO ADULTO E IGNORAM AS MOBILIZAÇÕES DOS MENINOS E MENINAS ATRAVÉS DOS SEUS MOVIMENTOS SOCIAIS. O RECORTE ESPECÍFICO RECAI SOBRE A ANÁLISE FEITA EM DOIS LIVROS DE HISTÓRIA DO TERCEIRO ANO ADOTADOS EM ESCOLAS PÚBLICAS DA REDE ESTADUAL DE PERNAMBUCO. A CONSTATAÇÃO DA INVISIBILIDADE DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES ENQUANTO SUJEITOS DA HISTÓRIA, NO MATERIAL ESTUDADO, POSSIBILITA UMA REFLEXÃO BASEADA NOS CONCEITOS DA DIDÁTICA DA HISTÓRIA, DA EDUCAÇÃO HISTÓRICA E DA SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA COMO CAMINHOS TEÓRICOS CAPAZES DE AMPARAR UM PROJETO DE INVESTIGAÇÃO MAIS AMPLO E COM MAIS CAPACIDADE DE ANÁLISE E POSSIBILIDADE DE VISIBILIZAR A ATUAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS EM MEIO A HISTÓRIA, OPORTUNIZANDO ENCAMINHAMENTOS PARA UMA MAIOR INTENSIFICAÇÃO DA AGÊNCIA CIDADÃ DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES.