O ATUAL ESTUDO PRETENDE PROMOVER REFLEXÕES ACERCA DA PERPETUAÇÃO DO SILÊNCIO NA ESCOLA, E COMO ESTE FATOR TEM GANHADO FORÇA NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO, DE MODO QUE O SILÊNCIO TEM SE TORNADO UM ASPECTO ALMEJADO EM SALA DE AULA. DIANTE DISSO, OBJETIVA-SE ENTENDER A LINGUAGEM ENQUANTO FUNÇÃO PROPRIAMENTE HUMANA E SUPERAR NOÇÕES QUE TENDEM A NATURALIZAR O SEU DESENVOLVIMENTO, BEM COMO PROBLEMATIZAR AS RELAÇÕES ENTRE DIÁLOGO E SILÊNCIO NA ESCOLA. VALE DESTACAR QUE AO FALAR EM SILÊNCIO NÃO FAZEMOS MENÇÃO APENAS À INEXISTÊNCIA DE FALA, HAJA VISTA QUE A PREOCUPAÇÃO APONTADA SE REFERE AO DISCURSO SEM SIGNIFICADOS, OU SEJA, O DISCURSO QUE PERPETUA A MARGINALIZAÇÃO DO INDIVÍDUO. PARA TANTO, REALIZOU-SE UM ESTUDO TEÓRICO, JÁ QUE AS CONSIDERAÇÕES FORAM PRODUZIDAS A PARTIR DE PESQUISAS JÁ EXISTENTES E CONSOLIDADAS SOBRE EDUCAÇÃO, SOBRETUDO, DAQUELAS QUE ADOTAM A PERSPECTIVA TEÓRICA DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL E PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA. TAL PRESSUPOSTO TEÓRICO ATUA NO SENTIDO DE POSSIBILITAR REFLEXÕES ACERCA DA EDUCAÇÃO NO CENÁRIO BRASILEIRO, EM ESPECIAL SOBRE A APROPRIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS HISTORICAMENTE CONSTRUÍDOS PELA HUMANIDADE. DESSA FORMA, DIANTE DE TAIS ESTUDOS, COMPREENDE-SE QUE A AUSÊNCIA DA FALA CRÍTICA SE RELACIONA COM O FATO DO INDIVÍDUO NÃO SE APROPRIAR DE SIGNIFICADOS QUE VÃO ALÉM DO SENTIDO IMEDIATO DAS PALAVRAS, SENDO A ESCOLA CARACTERIZADA COMO CANAL PROPULSOR DESSES CONHECIMENTOS PARA AS MASSAS.